Alimentação

Crescer com saúde: um guia de nutrição infantil para os pais

Veja como ajudar seu filho a se desenvolver com saúde se alimentando da forma correta

Nos últimos anos, a importância da alimentação saudável desde a primeira infância vem se destacando nas redes sociais e ganhando a atenção dos pais. Os profissionais da área também têm contribuído para a popularização das informações, receitas saudáveis e estratégias para lidar com a seletividade alimentar.

Esse movimento, direcionado para bebês e crianças, tem impactado positivamente o restante da família, que acaba buscando formas de se alimentar melhor, o que envolve a busca por alternativas na hora de preparar os alimentos, como o uso de fritadeira elétrica, óleo de coco ou azeite, leites de origem animal, entre outros.

Mas, como esse ainda é um assunto relativamente novo, muitos pais encontram dificuldades na hora de preparar a comida dos filhos, principalmente o lanche da escola. Se você quer entender um pouco mais sobre nutrição saudável e como montar uma refeição balanceada, continue a leitura.

Qual a importância da nutrição infantil no desenvolvimento?

Os primeiros mil dias de vida da criança, período que compreende o início da gestação até os dois anos, são considerados o intervalo de ouro, que pode impactar de forma radical os próximos anos de vida, tanto em termos fisiológicos quanto sociais e intelectuais.

A alimentação saudável, juntamente com bons hábitos desde a infância, vai favorecer o bom crescimento e desenvolvimento em todas as esferas da vida e reduzir o surgimento de transtornos decorrentes de deficiências de nutrientes, bem como obesidade e distúrbios alimentares. 

Alimentos essenciais para as crianças

Incentivar as crianças a comerem pode ser um desafio, mas vale a pena. E é um hábito que precisa ser construído com o incentivo e o exemplo dos pais. A alimentação deve ser variada e saudável todos os dias. Entre os principais grupos de alimentos, podemos citar:

  • leite materno: é o alimento ideal até os 6 meses e pode ser dado até os 2 anos;
  • legumes e verduras: deve compor pelo menos 50% do prato e é importante oferecer para a criança todos os dias;
  • cereais e tubérculos: inclui milho, aveia, farinhas, inhame, mandioca, arroz, entre outros. Eles fornecem energia para o desenvolvimento e as atividades diárias;
  • carnes e ovos: a carne ou o ovo deve estar presente em pelo menos uma das duas refeições principais;
  • frutas: podem ser oferecidas na sobremesa, no café da manhã, em lanches e nos intervalos entre as refeições;
  • laticínios: é recomendável oferecer leite e derivados às crianças a partir de 1 ano. Queijo, leite e iogurte são fontes de cálcio, elemento importante para o desenvolvimento ósseo, muscular e dentário.

Como incentivar a criança a ter uma alimentação balanceada?

A hora da refeição não precisa ser um momento de estresse. Existem formas de estimular a criança a se interessar pelos alimentos e tornar o momento de comer mais interessante. Você pode tentar:

  • convidar a criança a participar do preparo: peça para a criança descascar uma verdura, ajudar a escolher no mercado, a lavar os vegetais e outras atividades. Deixe que ela tenha contato com os alimentos;
  • evitar as distrações na hora da refeição: procure deixar a televisão desligada na hora de comer, retire o celular de perto da mesa e priorize a família reunida para esse momento;
  • dar o exemplo: você é o espelho do seu filho, por isso, deixe que a criança veja o seu prato, isso vai despertar o interesse e ela vai querer copiar suas atitudes.

Como lidar com a seletividade alimentar?

A seletividade alimentar é comum na infância e tem relação com alterações no paladar, fobias sociais, dificuldade para mastigar, oferta de alimentos de forma errada e alterações psicológicas. Para driblar esse problema, existem algumas formas:

  • crie uma rotina: isso vai ajudar a criança a condicionar o organismo a comer em horários específicos, sem pular refeições;
  • faça refeições agradáveis: incremente os preparos e use a criatividade;
  • evite recompensas: não ofereça prêmios para não criar associações;
  • respeite o apetite: não force. Se a criança diz que não está com fome, não a obrigue a comer toda a comida do prato.

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